Durante esse
tempo em que o Reservatório de Ponte Nova se encontra quase vazio, despontaram imagens de um passado não tão distante que, por um breve espaço de tempo,
pode ser vista no trecho compreendido entre o aterrado e o açude. A falta de água pôs a mostra as curvas esguias do rio e seu aspecto físico que estava
oculto. Apesar de toda a sua extensão e de receber veranistas de diferentes
culturas, suas margens não se encontram sujas. É rara a presença de resíduos
humanos em ambos os lados. Dentre as novidades, algumas delas chamam a
atenção. Lá no "Toboganzinho", há uma antiga ponte de concreto, feita,
possivelmente, no início do século passado durante a reforma da estrada que servia a
comunidade ribeirinha do Tietê até a Cachoeira dos Freires, onde foi construída
a primeira hidrelétrica da região. Na mesma várzea, junto de uma outra antiga ponte, acha-se um caiaque
danificado. Entre as curiosidades à mostra, uma merece maior destaque: a
carcaça de um veículo abandonada, logo abaixo do aterrado, na margem do rio.
No geral, se considerarmos a grande extensão territorial compreendida entre Usina e o paredão, no Distrito dos Remédios, e o grande número de visitantes que frequentaram e frequentam esses pontos turísticos, podemos considerar que sua orla está preservada.
Diz a
lenda “que o mar devolve seus mortos”; pelo visto, os rios... também!
A ponte, o caiaque e a carcaça de veículo; destaques entre os resíduos.
Fotos: Ciro do Valle.