sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Marcas do passado.

Durante esse tempo em que o Reservatório de Ponte Nova se encontra quase vazio, despontaram imagens de um passado não tão distante que, por um breve espaço de tempo, pode ser vista no trecho compreendido entre o aterrado e o açude. A falta de água pôs a mostra as curvas esguias do rio e seu aspecto físico que estava oculto. Apesar de toda a sua extensão e de receber veranistas de diferentes culturas, suas margens não se encontram sujas. É rara a presença de resíduos humanos em ambos os lados. Dentre as novidades, algumas delas chamam a atenção. Lá no "Toboganzinho", há uma antiga ponte de concreto, feita, possivelmente, no início do século passado  durante a reforma da estrada que servia a comunidade ribeirinha do Tietê até a Cachoeira dos Freires, onde foi construída a primeira hidrelétrica da região. Na mesma várzea, junto de uma outra  antiga ponte, acha-se um caiaque danificado. Entre as curiosidades à mostra, uma merece maior destaque: a carcaça de um veículo abandonada, logo abaixo do aterrado, na margem do rio.

No geral, se considerarmos a grande extensão territorial compreendida entre Usina e o paredão, no Distrito dos Remédios, e o grande número de visitantes que frequentaram e frequentam  esses pontos turísticos,  podemos considerar que sua orla está preservada. 

Diz a lenda “que o mar devolve seus mortos”; pelo visto, os rios... também!   

A ponte, o caiaque e a carcaça de veículo; destaques entre os resíduos.

Fotos: Ciro do Valle.