“O PRESIDENTE DONALD
TRUMP FOI CONTAMINADO PELO COVID-19”.
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Em meio a tanto alarde, veio
outro questionamento: - como seria a sua recuperação, sendo ele uma pessoa
senil?... porém, bastou o índice de popularidade de Biden se elevar perante na
opinião popular para que a saúde do velho dirigente se reestabelecesse. Ainda vociferando sobre a fragilidade da
doença, que não passava de um mal estar, ele se dizia recolhido para se
recuperar em casa.
Qual seria o
real motivo de seu afastamento? A saúde debilitada? De fato, ele se contaminou?
... para quem tem as melhores referências médicas ao seu dispor e já havia
superado outros contatos com portadores da mesma virose, e permaneceu ileso!...
só agora veio a ser acometido do mal do momento? Não seria uma estratégia para
chamar a atenção dos eleitores frente a aparente queda nos índices de apoio apresentado
pelos órgãos de consulta? Em uma nação em que os eleitores estavam votando
pelos correios, qualquer queda na opinião poderia ser fatal. Recuperado, sem
sequela e indiferente ao clamor do mundo, ele permaneceu se opondo aos tratos
contra a pandemia, indicando medicamentos experimentais como alternativas,
debochando das medidas mundialmente recomendadas e enaltecendo aqueles que
rejeitavam atos restritivos à liberdade. Manteve, ainda, os desafios e
provocações às grandes potências, mas o mesmo poder que ele exibia ao mundo, já
era combatido internamente por suas atitudes contra as minorias, no desprezo
com os negros, em um formato eleitoral que permite aos eleitores anteciparem
suas opiniões; que admite que o constituinte opine motivado por (eventuais) questões
pontuais, correndo risco de tomar uma decisão errônea e sem a possibilidade de
voltar atrás.
Após conturbada
campanha, no dia 03 de novembro de 2020, concluíram-se as votações e os americanos,
natos e naturalizados, ainda em sigilo, determinaram quem deveria comandar o
seu país nos próximos quatro anos.
Chegou a hora
da verdade. Voto a voto, a opinião de um povo, que se diz ser o mais culto no
critério democrático, assegurou o Cargo Mor ao seu concorrente, que prometia um
mandato mais humano, que se propunha a buscar o equilíbrio entre os homens e a natureza;
e que defendia - em partes- os ideais de Obama, o negro.
Muitos dos
votos negados a Trump foram respostas às más atitudes suas com relação ao
racismo, em desprezo à memória de George Floyd, -enaltecido em todo o planeta-,
e com as ações lesivas advindas de um vírus invisível que assolou os americanos.
Não bastando
mais recurso legais ou políticos, Donald Trump se rendeu. Nos dias que
antecederam a sua despedida, ainda usou de todas as suas artimanhas: provocou
as autoridades locais, questionou a lisura da eleição e, em ato desesperado,
convocou os aliados para marcharem até o Capitólio tentando intervir na
confirmação da eleição de Biden; fato que redundou em agressões, mortes e em
mais um pedido de impeachment não concretizado, graças a atitude parcial do
Senado que o manteve elegível; mas entrou para a história marcado por atitudes
reprováveis à democracia. A maior economia do mundo, a mais alta potência
militar também conquistou, como em muitas modalidades de competições, o
primeiro lugar isolado em óbitos, frutos de uma virose que ele afirmava ser só
um mal-estar.
Por ironia do
destino, o homem mais poderoso, aquele que se impunha sobre as nações, que “venceu”
a Covid 19, caiu em descrédito frente a um inimigo conhecido que, em seu
momento, amparado pelas leis que sustentam os direitos humanos, o derrotou com
um pacífico... não!